Amigos, familiares e desconhecidos se comoveram com o caso da menina Manuella Lima que completaria dois anos no início de fevereiro, mas infelizmente veio a óbito nesta quarta-feira (14) com suspeita de Leishmaniose.
De acordo com a mãe de Manuella, a rotina foi normal e nunca houve suspeita de qualquer doença.
“No final do dia ela teve febre e vomito; levei-a até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde a encaminharam para o Hospital Auxiliadora… Foi tudo muito rápido. A princípio o médico desconfiou que fosse meningite, mas no primeiro exame foi constatado leishmaniose”.
Outros resultados de sete exames estão sendo aguardados para que a causa da morte se confirme. “É uma dor que não desejo a ninguém; ela sempre foi saudável e estou inconformada”, concluiu.
Epidemiologia
A diretora de Vigilância e Epidemiologia, Neide Yuki informou ao Hojemais que foi realizado um teste rápido de leishmaniose e o resultado foi negativo. A amostra foi encaminhada para Campo Grande para a confirmação.
Em relação à suspeita de meningite, a amostra foi encaminhada para um laboratório de Campo Grande e ontem (16) o resultado foi divulgado como negativo.
DADOS
“Em 2014 tivemos 40 casos suspeitos notificados de Leishmanioses no município, sendo oito casos positivos de Leishmaniose Visceral e dois casos de Leishmaniose Tegumentar. Em 2015 cinco casos suspeitos foram notificados e um caso positivo de Leishmaniose Visceral”, disse.
No dia 29 de dezembro outra criança veio a óbito com o caso confirmado de leishmaniose.
BAIRROS COM MAIOR INCIDÊNCIA: Parque São Carlos, Vila Guanabara, Santa Luzia, Jardim Primaveril, Santos Dumont e Santa Rita.
A Leishmaniose visceral é uma doença transmitida pelo mosquito palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis). A transmissão ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Dayane Walter
Hojemais
viaBebê morre com suspeita de Leishmaniose em TL.